1. Achar que vai ser rápido
2. Não definir uma meta
Os objetivos de quem estuda inglês variam bastante. Tem gente
que estuda para desenvolver a leitura de, por exemplo, textos técnicos e pode
até dispensar a fluência oral. Outros precisam ter um conhecimento mais amplo
porque estão buscando uma promoção em uma empresa e precisarão fazer
apresentações, participar de reuniões e até negociar em inglês. Trace um plano
detalhado para saber quais são as suas necessidades. O conceito de sucesso é
relativo, pois varia de acordo com o objetivo de cada um. Aquilo que para mim é
uma meta alcançada, para outra pessoa, pode significar, por exemplo, apenas a
metade do caminho.
3. Estabelecer prazo para “aprender” inglês
Nem todo mundo aprende no mesmo ritmo. É evidente que as
velocidades de aprendizado são diferentes entre pessoas diferentes.
4. Achar que um dia acaba
Com o amadurecimento, percebi que o
aprendizado de uma língua estrangeira é processo que não tem fim, mesmo porque
aquelas pessoas que já atingiram seu objetivo, terão que necessariamente fazer,
no mínimo, um trabalho de manutenção para não esquecerem o que já aprenderam.
5. Não avaliar seu perfil de aluno
Tem gente que se dá melhor quando trabalha em grupo. Pode ser o
estímulo dos colegas, o medo de ser o pior da classe, o instinto competitivo
para ser o melhor da turma etc., tem gente que não encontra motivação se não
trabalhar em grupo.
Há, por outro lado, pessoas que preferem a flexibilidade
oferecida por um(a) professor(a) particular. A flexibilidade pode ser tanto de
horário, pois é mais fácil a reposição de aulas e alterações repentinas de dia
ou horário, quanto no método de ensino, principalmente se as aulas forem
individuais. Nesse caso, o método e o material de aula podem ser totalmente
personalizados para atender as suas necessidades.
6. Achar que só frequentar as aulas vai ser suficiente
A carga horária típica oferecida por muitas escolas e muitos
professores particulares é de 3 horas semanais, em geral, em duas aulas de
1h30. É claro que há inúmeros outros formatos, mas a conclusão vale para todos
as cargas horárias: os resultados não surgem, ou custam muito a surgir, se não
houver a complementação do trabalho em sala de aula com atividades extras.
7. Culpar o método (ou o professor, a chuva, a lua, o vento…)
Não gosta do método da escola? Mude de escola. Não se adaptou
com um professor particular? Troque de professor. Não adianta ficar procurando
desculpa nos outros. Tenha a coragem de admitir que talvez você não tenha se
dedicado como deveria ou talvez tenha estabelecido uma meta muita ambiciosa
para a sua disponibilidade de tempo, podem ter surgido imprevistos que fizeram
com que você tivesse que reorganizar sua agenda etc., ou seja, seja qual for o
problema é preciso enfrentá-lo com determinação.
8. Desistir quando não houver sinais aparentes de evolução
As primeiras semanas do curso de inglês costumam ser bem
animadas. A empolgação dos primeiros dias, a vontade de aprender rápido, o
incentivo da família e/ou do(a) chefe etc., enfim, tudo favorece. Depois de
algumas semanas, você, aos poucos, vai perdendo o entusiasmo. Aliás, você já
deve supor que esse prazo varia bastante, pois, afinal de contas, você leu os
itens anteriores, não é mesmo? Inconscientemente, você se pergunta: “Por que
está tão difícil?” “Por que está demorando tanto para aprender inglês?”. Pois
bem, vou dar dois avisos para você: 1) Não é fácil aprender uma língua
estrangeira. e 2) Aprender inglês demora mesmo. Embora a evolução possa estar
de fato acontecendo, para quem aprende é muito difícil ter a noção desse
progresso. É nessa hora que a maioria desiste dizendo coisas do tipo: “Não
adianta, não consigo aprender inglês.”, “Inglês não é para mim!” etc. ou então
alguma outra desculpa para culpar o método, como as descritas no item 7.
Portanto, ponha na sua cabeça: o negócio é lento! Não adianta
pressa.
9. Dar passo maior que a perna
Se, por outro lado, a coisa não está rolando, é melhor não
forçar. Quem não admite para si mesmo que não está 100% a fim de aprender
inglês e continua insistindo corre o risco de criar um trauma que pode
prejudicar tentativas futuras de estudo da língua. Faça uma avaliação sincera e
cuidadosa sobre suas reais condições de estudar inglês e todas as suas
implicações, ou seja, investimento de tempo, esforço e, é claro, dinheiro. Será
que você não tem outras prioridades no momento? Tem uma carga de trabalho e/ou
estudo muita intensa nesse ano/semestre/mês? Está passando por alguma outra
dificuldade que consome toda a sua energia? Enfim, se a hora não é a mais
adequada, reveja a sua programação! Às vezes, é melhor guardar as suas forças
para outro momento do que tentar abraçar o mundo.
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